O mercado de criptomoedas oferece oportunidades inéditas, mas também atrai criminosos que exploram vulnerabilidades de usuários e plataformas.
Entender os métodos de ataque e adotar medidas de proteção é fundamental para garantir a segurança dos ativos digitais.
Em 2024, golpes envolvendo investimentos fraudulentos com criptomoedas resultaram em aproximadamente US$ 10 bilhões em prejuízos para vítimas em todo o mundo.
Só em 2025, até junho, os roubos de criptoativos já somaram US$ 2,1 bilhões em roubos diretos, sendo o ataque de US$ 1,5 bilhão à Bybit em fevereiro o principal incidente.
Estima-se que o volume de atividades ilícitas em cripto cresça em média 25% ao ano desde 2020, podendo ultrapassar US$ 51 bilhões apenas em 2024, segundo relatórios de análise forense em blockchain.
Além das ameaças externas, falhas internas de exchange em plataformas como HTX, OKX e KuCoin também têm causado perdas relevantes e exigido melhorias emergenciais nas políticas de segurança.
Os golpistas utilizam métodos diversos para acessar credenciais, drenar fundos e enganar investidores incautos.
No Brasil, um investidor perdeu R$ 21.000 em criptomoedas ao instalar um app falso da Binance.
Em poucas horas, foram realizadas 13 transações para contas desconhecidas, demonstrando a agilidade dos criminosos em esvaziar carteiras sem proteção adequada.
Globalmente, plataformas como Bybit, HTX e OKX figuram entre as mais afetadas em 2025, seja por falhas técnicas ou problemas de governança interna.
Adotar boas práticas de segurança digital pode evitar que você se torne uma vítima de golpes.
O Banco Central do Brasil trabalha na regulação de criptoativos, com normas previstas desde 2024 para proteger investidores e coibir práticas criminosas.
Instituições financeiras devem implementar mecanismos rígidos de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo em transações com ativos virtuais.
Juridições como Estados Unidos, Hong Kong e Coreia do Sul concentram grandes incidentes, enquanto ambientes sem regulação clara, como Rússia e Paquistão, apresentam riscos ainda maiores.
Exchanges em países com compliance rígido tendem a ter menos fraudes de grande escala, reforçando a importância de escolher plataformas regulamentadas.
Para se manter protegido, invista em conhecimento e em plataformas confiáveis.
Eduque-se constantemente sobre novas formas de fraude e acompanhe notícias do setor.
Prefira exchanges que realizam auditorias regulares e divulguem publicamente seu histórico de segurança.
Em caso de golpe, comunique imediatamente a exchange e as autoridades competentes para aumentar as chances de recuperação de ativos.
Mantenha-se atento a anúncios, fake news e ofertas milagrosas em redes sociais.
Empoderamento e vigilância contínua são as melhores defesas contra golpes e fraudes em exchanges. Adote as práticas recomendadas, fortaleça sua segurança e invista de forma consciente e responsável.
Referências